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segunda-feira, 18 de março de 2013

Ciclista que teve o braço amputado em acidente sai da UTI


O ciclista que teve o braço decepado em um acidente de trânsito, em São Paulo, saiu nesta segunda-feira (11) da Unidade de Terapia Intensiva. O motorista fugiu do local e atirou o braço da vítima em um rio. Ele foi indiciado por quatro crimes. Entre eles, tentativa de homicídio.
Meia hora antes do atropelamento, o estudante Alex Siwek estava em um bar com um amigo. A conta, entregue nesta segunda para a polícia, mostra que Alex pagou três doses de vodka e uma latinha de energético em um valor total de R$ 96.
Pouco depois de sair, às 5,30 da manhã, ele atropelou o limpador de vidros David Santos de Souza, que ia de bicicleta para o trabalho. O motorista fugiu sem prestar socorro e com o braço direito de David, arrancado durante a batida, pendurado no carro.
Alex se apresentou em um batalhão da polícia duas horas depois do acidente e foi preso em flagrante.
“Ele se negou a fazer o exame de sangue e o do etilômetro, mais conhecido como bafômetro. O clínico constatou embriaguez”, disse o subtenente da Polícia Militar, Jaime de Souza Melo.
“Ele entrava e saía dessa ciclofaixa à esquerda várias vezes. Entrava e saía fazendo ziguezague na pista”, destacou o delegado Luís Francisco Seganti.
O motorista não prestou depoimento ainda, mas, segundo a polícia, disse que fugiu porque ficou com medo de ser agredido e que jogou o braço em um córrego.
“Ele está em absoluto estado de choque. Nós só temos o que as testemunhas informaram”, afirma o advogado de Alex, Cássio Pauloletti.
David foi transferido na tarde desta segunda da UTI para um quarto. Ele está consciente e o estado de saúde é estável. Nesta segunda-feira, o hospital abriu uma exceção e permitiu que o rapaz recebesse mais do que as duas visitas permitidas. Ele esteve com a mãe, uma irmã, um irmão, uma amiga e recebeu também o rapaz que o socorreu logo apos o acidente.
Thiago Chagas dos Santos passava pelo local quando ouviu uma freada. Um estudante de publicidade que já tinha feito curso de enfermagem era a pessoa certa para ajudar David.
“Falava para ele ficar calmo e se preocupar em respirar, porque ele perdeu muito sangue e eu fiquei preocupado de a pressão dele começar a cair e acontecer algo pior”, lembrou Thiago.

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